Os híbridos BMR apresentam uma mutação natural que afeta a síntese de lenhina, reduzindo os seus níveis na planta. Estes híbridos apresentam uma maior digestibilidade da fibra, traduzindo-se num valor nutricional para a alimentação de ruminantes, superior aos híbridos convencionais, associado a maiores taxas de ingestão.
Destinguem-se por apresentar uma coloração acastanhada no nervo central da folha, daí o nome BMR (“Brown Mid-Rib”). Posteriormente, essa mancha mais escura, também é claramente visivel no caule.
O aumento da digestibilidade das fibras pode variar entre 4% e 10% em comparação com o milho convencional, medido como dFND-24h em laboratório. Este aumento da digistibilidade permite maior capacidade de ingestão de matéria seca por animais alimentados com silo de milho BMR, resultando em maior capacidade de produção de leite.
Recomenda-se destinar silos exclusivos para o milho BMR, a fim de facilitar a formulação das rações e o uso de inoculantes à base de Lactobacillus buchneri durante o processo de silagem, para garantir a estabilidade aeróbica do silo.
O milho BMR é considerado especialmente adequado para dietas com alta incorporação de silagem e a decisão do seu uso deve ser compartilhada com o nutricionista da exploração, permitindo ajustar a formulação correta da ração.
Destaca-se por:
Alto potencial produtivo.
Baixo teor em lenhina.
Alta digestibilidade da Fibra.
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Características e nível de proteção contra as principais doenças